Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior.
31 de mai. de 2009
Marxismo: uma teoria em busca de um continente
Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior.
30 de mai. de 2009
MANIFESTO DE APOIO À CHAPA 4- UNIR A CONLUTAS E A INTERSINDICAL
Acredito que esse espaço na Internet (http://eleicoessepe.blogspot.com/) possa contribuir para o debate educacional, especialmente nesse momento eleitoral onde diversos grupos com visões e propostas diferenciadas sobre educação e, claro sobre a sociedade brasileira, se apresentam a você com o objetivo de conquistá-lo para o que acreditam ser o melhor. Nesse momento os discursos tornam-se aparentemente muito parecidos, todos defendem aumento salarial, todos são a favor de uma educação pública de qualidade, da realização de concursos, enfim todos progressistas e supostamente de esquerda, acredito mesmo que bem intencionados. Então como decidir qual o melhor grupo para nos representar, em quem votar se suas propostas são tão parecidas,? A opção mais lógica talvez seja referendar aqueles que já estão à frente do processo, diga-se de passagem, há mais de 15 anos, os quais afirmam de maneira arrogante e excludente, que “neles você pode confiar”, pois como conhecemos seus defeitos e qualidades não há risco de surpresas, uma lógica equivocada e cruel onde o novo passa a ser elemento dos governos que a cada ano nos surpreende com sua capacidade de piorar o que já estava ruim. Outra opção tentadora é escolher o que se apresenta como mais radical, aqueles que dizem que tudo está errado, embora não digam que também estão , aliás ,cinicamente equivocados, pois fazem parte ou apóiam governos responsáveis pela lógica do caos que se configura na educação pública atualmente.
O debate educacional é um debate político, que não pode ser reduzido a meia dúzia de palavras de ordem ou práticas supostamente vanguardistas e paradoxalmente previsíveis que têm conduzido a nossa categoria a um afastamento do Sindicato, aliás, Sindicato esse que foi fruto de uma construção coletiva, no final dos anos 70, e que portanto não têm dono, ou melhor o SEPE SOMOS NÓS, e o seu futuro depende basicamente da sua capacidade em agregar novos companheiros, novas idéias sempre fiéis aos princípios de independência da classe trabalhadora para que continue sendo NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ.
A CHAPA 4 pretende nesse espaço, http://eleicoessepe.blogspot.com/, expor as suas idéias e estabelecer um diálogo com a categoria e toda comunidade escolar. Ela não é dona da verdade, mas tenho clareza e responsabilidade que não chegaremos a ela, nos afastando de princípios que constituem os alicerces de nosso Sindicato e o primeiro deles é o respeito a você.
Saudações.
Paulo Kautscher
Rede Municipal de São Gonçalo
26 de mai. de 2009
É URGENTE NA REDE MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO
2. Respeito e implementação imediata do Plano de Carreira Unificado dos Profissionais de Educação;
3. Chamada dos Professores Concursados e realização de novos Concursos;
4. Gestão Democrática com Eleição direta para Diretores;
5. Diminuição do número de alunos em sala de aula (20 alunos por turma);
6. Construção de novas escolas;
7. Reformas descentes das escolas, a partir das necessidades de sua comunidade;
8. Melhores condições de trabalho para os Profissionais de Educação;
9. Aumento de vagas para Educação Infantil;
10. Garantia de uniforme e transporte para todos os estudantes;
11. Fim dos Ciclos, Autonomia Pedagógica, garantindo que as escolas elaborem seus materiais e definam, junto a comunidade escolar, o sistema de avaliação;
12. Realização de concurso público para funcionários de todos os setores;
13. Aumento de verba de merenda.
9 de mai. de 2009
OEA, o ministério americano para as colônias
Nessa instituição podre existe uma Comissão de Direitos Humanos? Sim, existe. Qual é sua missão? Julgar a situação dos direitos humanos nos países membros da OEA. Os Estados Unidos são membros dessa instituição? Sim, um dos mais honráveis. Foram condenados alguma vez? Não, jamais. Nem mesmo pelos crimes de genocídio cometidos por Bush, que custaram a vida de milhões de pessoas? Não, nunca, como vão cometer essa injustiça!? Nem mesmo pelas torturas da base de Guantánamo? Que a gente saiba, nem uma palavra.
Conseguimos pela internet cópia do relatório sobre Cuba. Lixo puro. Se dedica à propaganda contrarrevolucionária. É amplo, no estilo dos do Departamento de Estado, paradigma político e chefe da OEA. Com quanta razão Roa chamou a OEA de Ministério das Colônias ianque!
Cabe perguntar a essa desavergonhada instituição: se fomos expulsos da OEA por proclamar nossas convicções e não somos membros da instituição, com que direito deve julgar-nos? Faria o mesmo com a República da China, o Vietnã ou outros países que como Cuba proclamaram sua adesão aos princípios marxistas-leninistas?
A OEA deveria saber faz tempo que não fazemos parte dessa igreja, não compatilhamos esse catecismo. Partimos de posições diferentes. Se falamos de liberdade de expressão, devemos recordar que em nosso país não se reconhece a propriedade privada dos meios de comunicação. Foram sempre os proprietários destes que determinaram o que se escrevia, quem escrevia, o que se transmitia ou não, o que se exibia ou não. Os analfabetos ou semi-analfabetos não podem fazê-lo e durante centenas de anos, enquanto reinou o colonialismo e se desenvolveu o sistema capitalista desde que foi inventada a imprensa, 4/5 da população não sabiam ler ou escrever, não existia educação pública e gratuita.
São evidentes os esforços que o Pentágono realiza para monopolizar a informação e as redes da internet. No nosso país se bloqueia o acesso a essas fontes. Seria melhor que a CIDH desse conta ao mundo dos recursos que sua burocracia gasta com besteiras, em vez de analisar a realidade e informar aos países da América Latina sobre os gravíssimos perigos que ameaçam a liberdade de expressão de todos os povos do planeta.
Para questionar o papel de Cuba nesse terreno, teria que começar a reconhecer, sem ambiguidades, que esta é a nação que mais fez pela educação, ciência e cultura, entre todos os povos do planeta, e seu exemplo é seguido hoje por outros governos revolucionários e progressistas. Se têm alguma dúvida, perguntem às Nações Unidas.
Nesse hemisf'erio os pobres jamais tiveram liberdade de expressão, porque nunca receberam educação de qualidade e os conhecimentos eram reservados unicamente às elites privilegiadas burguesas. Não culpem agora a Venezuela, que tanto fez pela educação depois da República Bolivariana, nem à República do Haiti, abatida pela pobreza, doenças e catástrofes naturais, como se essas fossem as condições ideais para a liberdade de expressão que proclama a OEA.
Façam o que faz Cuba: ajudem primeiro a formar maciçamente pessoal de saúde com qualidade, enviem médicos revolucionários aos mais distantes rincões do país, que contribuem em primeiro lugar com a preservação da vida; transmitam aos povos programas e experiências de educação; exijam que as instituições financeiras do mundo desenvolvido e rico enviem recursos para construir escolas, formar professores, produzir medicamentos, desenvolver sua agricultura e sua indústria; depois, falem dos direitos do homem.
Fidel Castro Ruz
Mayo 8 de 2009
12 y 14 p.m.
FONTE BLOG DO AZENHA